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Obstetrícia

DraCybeleLascalaPreNatal

O pré-natal é o acompanhamento médico dedicado à gestante e ao bebê, e tem como objetivo a prevenção, a orientação, o esclarecimento e o diagnóstico de qualquer alteração da saúde da gestante e/ou do bebê.

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Em média, uma gravidez dura quarenta semanas. Por essa razão, além da qualidade das consultas, a frequência é fundamental. 

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Durante o pré-natal as consultas são mensais até a 32ª/33ª semana, quinzenais até a 37ª semana, e semanais a partir da 40ª semana. Após esse período a gestante deve ser acompanhada pelo obstetra a cada dois ou três dias.

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A importância do pré-natal baseia-se na premissa que tudo o que a futura mamãe faz, ou deixa de fazer durante os nove meses de gestação, tem um grande impacto na saúde do bebê. ⠀⠀⠀⠀⠀

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É por essa razão que é tão importante seguir à risca as recomendações médicas e fazer todos os exames recomendados pelo obstetra nos meses que antecedem o nascimento do bebê. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀

A Importância do Pré-Natal

DraCybeleLascalaGravidezEctopica

A gravidez ectópica é uma complicação da gravidez em que o embrião se forma fora do útero.

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Os sinais e sintomas clássicos incluem dor abdominal e hemorragia vaginal.

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Entre os fatores de risco para uma gravidez ectópica estão a doença inflamatória pélvica, muitas vezes devido a clamídia, fumar, cirurgia anterior nas Trompas de Falópio, história de infertilidade e uso de reprodução medicamente assistida.

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As mulheres que anteriormente tiveram uma gravidez ectópica apresentam um risco muito maior de vir a ter outra. 

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Em média, 90% das gravidezes ectópicas desenvolvem-se nas Trompas de Falópio e são denominadas gravidezes tubárias. A nidação pode também ocorrer no colo do útero, ovários ou no abdômen. 

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Entre outras condições que apresentam sintomas semelhantes, estão o aborto espontâneo, a torção de ovários e a apendicite.

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Uma gravidez ectópica é geralmente diagnosticada com recurso a ecografia e análises do sangue. 

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O tratamento para a gravidez ectópica pode consistir em medicamentos ou cirurgia. O tratamento cirúrgico, em casos leves, pode ser convencional envolvendo apenas a retirada da gravidez, ou retirando todo o tubo afetado, reduzindo os riscos de uma outra gravidez ectópica, mas também as chances de uma nova gravidez. A cirurgia pode ser laparoscópica, com uma incisão mínima, ou por laparotomia, através de uma incisão maior.

Gravidez Ectópica

DraCybeleLascalaDiabetesGestacional

A diabetes gestacional geralmente começa a ser investigada a partir da 24ª semana de gravidez devido a uma resistência à insulina provocada pelos hormônios da gestação.

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Pode surgir em gestantes com mais de 25 anos, obesas ou quando a gestante tem uma intolerância aos açúcares, como também em mulheres mais novas ou com peso normal devido as alterações hormonais.

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As complicações de uma diabetes gestacional também comprometem diretamente a saúde do feto, com consequências que podem inclusive acompanhá-lo em sua vida pós-parto. As principais são: macrossomia fetal, malformação, icterícia, hiperglicemia e até óbito fetal.

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O tratamento deve ser iniciado ainda durante a gestação com uma dieta pobre em carboidratos e a prática regular de exercício físico moderado. Nos casos mais graves, deve-se optar pelo uso de remédios hipoglicemiantes orais, ou insulina, a fim de controlar o açúcar do sangue mantendo-o sob índices aceitáveis.

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Ao identificar a doença, a grávida deve ser submetida ao controle glicêmico em consultas de intervalos curtos e regulares.

Diabetes Gestacional

DraCybeleLascalaPreEclampsia

A pré-eclâmpsia é caracterizada por um aumento na pressão, a partir de 20 semanas de gestação (140/90 mmHg), e pode ocorrer mesmo em pacientes que não eram hipertensas antes. É uma das principais causas de morte materna e sua incidência é de 3,0% e 5,0% das gestações em todo mundo.

 

Os fatores de risco para a pré-eclâmpsia são pacientes que já são hipertensas, pacientes que estão na primeira gestação e pacientes que tem gravidez gemelar.

 

A prevenção da pré-eclâmpsia acontece da seguinte forma: realizamos um ultrassom morfológico com 12 semanas e medimos o índice de pulsatilidade nas artérias uterinas. Soma-se os dois valores e esse resultado dividimos por dois. O valor final desta conta deve ser menor que 2,35. Se o resultado for maior que este valor, esta paciente tem 25% de chances de ter pré-eclâmpsia. 

 

Nos casos de pré-eclâmpsia, a melhor prevenção é fazer o uso de 100mg por dia do medicamento AAS (infantil), ter controle rigoroso de peso e de alimentação rica em sal. 

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Quando a pressão da paciente começa a subir, indicamos o uso de um hipotensor, como por exemplo o Aldomet, e vamos ajustando a dose. Em alguns casos, a paciente tem que ficar internada e o parto deve ser antecipado quando não conseguimos controlar a pressão.

Pré-Eclâmpsia

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