No caso de casais homoafetivos masculinos, desde que não haja restrições clínicas, o sêmen dos dois poderá ser utilizado.

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Assim, parte dos óvulos da doadora anônima é fertilizado com o espermatozoides de um dos futuros pais, e outra parte com espermatozoides do outro futuro pai.

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Após formados os embriões, o casal pode saber, ou não, qual será transferido para a doadora temporária de útero. É uma opção do casal. 

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Também é uma opção do casal ter a participação dos dois homens. Se preferirem, a fertilização pode ser feita com o sêmen apenas de um. 

No Brasil, segundo a resolução do CFM de 2017, a  mulher que cederá o útero para gestação deve ter parentesco com um dos pais em até quarto grau (primeiro grau: mãe, filha; segundo grau: avó, irmã; terceiro grau: tia, sobrinha; e quarto grau: prima). Para que seja outra mulher, é necessário pedir autorização ao CFM. 

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São realizados exames e é importante que haja boas condições físicas e emocionais dessa mulher.

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Além disso, ela assinará um termo de consentimento informado, para que o bebê passe a ser de responsabilidade do casal após o nascimento.

Independente de ter um homem ou uma mulher como parceiro(a), é possível a gestação em transgêneros. 

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Inicialmente é necessário checar a fertilidade desse casal, e entender se há contraindicações físicas para isso.

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No caso de homens transgêneros que tenham uma mulher como parceira, se torna necessário o uso de banco de sêmen e a realização de um tratamento de Reprodução Assistida.

 

Já aqueles que tem um homem como parceiro, uma gestação pode ocorrer até mesmo de forma espontânea, se mantidos os ovários e o útero.

 

Foto Reprodução Instagram: 

@theuptownstudio 

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Nos casais homoafetivos femininos, quando ambas tem o desejo de participar do tratamento, é possível realizar a gestação compartilhada. 

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Como funciona?

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Uma das mulheres do casal passará pelo processo de indução da ovulação, isto é, ela irá utilizar medicações por alguns dias para estimular o crescimento de folículos (local onde ficam os óvulos). Após o uso da medicação, ela passa pela punção ovariana. São coletados os óvulos por aspiração, e esses óvulos são fertilizados em laboratório com o sêmen de doador.

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Se formados embriões, eles serão transferidos para o útero da outra mulher, que não realizou a indução. Essa segunda mulher será quem vai gestar o bebê.

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Essa é uma opção do casal, e não é algo obrigatório. Caso a mesma mulher queira realizar as duas etapas, também não há problema. 

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A escolha de quem vai induzir, e quem vai gestar, além de ser decisão do casal, deve ter as questões médicas levadas em consideração, como questões de saúde ou idade. Normalmente é indicado que a mulher mais jovem passe pelo processo de indução, pela possibilidade de obter mais óvulos do que uma mulher com idade maior.

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Meninas que estão pensando nessa possibilidade e querem saber mais, agendem uma consulta comigo.